Confessions of a Skull Mask - Supervert


Confessions of a Skull Mask

We were at a party, you and I, in celebration of a long-forgotten cause for joy. There was raucous drinking. The party pushed on into the darkest hours of the night. Somebody brought out a video camera to tape the merrymaking. Your boyfriend was seated at a table with some other men, drinking. And you were there beside him, with your hand on his thigh. The camera came and exhorted you all to be witty for posterity. Jokes were made. Funny faces and obscene gestures were directed at the camera. I happened to be lying on the table. Your boyfriend picked me up, slipped his face into mine, put the cheap rubber band around the back of his head. He and I mugged for the camera together. For a moment, he was death personified as a drunk man. Or was I an inebriated reaper of souls? You, my darling, leaned over and—performing for the camera—pushed your tongue through my plastic mouth and into his. You were tongue-kissing the personification of death. I could feel your breath, share your alcoholic saliva. Your friends all cheered. The kiss ended—but then, sweetness, you couldn’t pull your tongue back out through my face. My plastic lips had caught it tight, like a Chinese finger trap. You winced, pulled, made a sort of open-mouthed, gargling cry. The men at the table laughed and jeered. Finally you managed to extract your little muscle of love, but not without cutting it on the sharp edge of my lips. Afterward the videotape clearly showed sweet blood on your tongue. If you’d been sober, you might have found it symbolic. You can kiss somebody else’s spouse and get away with it. You can kiss a member of the same sex with near impunity. You can give an incestuous kiss on the sly. You can tongue-kiss a dog or exchange raptures with lab rats. But you can’t kiss death without death kissing you back. Death is a passionate kisser. I bite your lips, chew your tongue, leave a little taste of blood in your mouth as a portent of things to come. If I were to kiss you between the legs, you’d see a little blood there too and think that your period had come early. But it wouldn’t be your menses, lover. It would be your ruination, a death’s head with your clitoris in its mouth. Death is mad about you. Death loves you. Do you love me too? I’m not needy, but I enjoy intimacy—especially with you, darling. Go ahead. Slip your face into mine. I like to feel your warm lips in my inert visage. I like to feel your eyelashes tickling my empty old sockets. One day I’ll slip my face into yours too, and then we’ll experience another sort of intimacy. I’ll be inside you, like a lover. I’ll kiss you from the inside, and it will feel like catching a chill. You’ll get goose bumps up your thighs and shivers down your spine. I’ll whisk you to my wormy bed and we’ll lie there nestled in each other’s arms, or at least so long as you have arms. And even then, when you are hideous dust, I will remain true. I am death and when I love you, it’s forever. And why shouldn’t you love me back? I know that sometimes you fantasize about me. You lie in bed at night wondering how and when I will come, and what I’ll look like when I do. Am I a knight in shining armor? A fiery dog of hell? Do I look like a vampire? A skeleton? A ghost? You imagine me taking you into my arms, embracing you, comforting you. “There, there,” I say, kissing your tears away. “I’ll make those awful things go away. Life won’t be a burden to you anymore. I promise.” I pull back the curtain to reveal a wonderful new world—a party, a riot, a ball. It’s the costume affair, Mardi Gras, the Halloween festival, the Day of the Dead, and it’s enormous fun to prance around on the arm of inevitable doom. Life is short! Seize the day! Go ahead, darling. Slip me on. Pretend you’re me. See the world through my sockets. Laugh. Live. Love—while you can. Eat, drink, and be merry. What do you think I do? I’m death, and I laugh and make merry too. I dance with skeletons and make goblets out of skulls—to drink from the cranium, you should know, is very fine. When your brains are gone, what nobler substitute could there be than wine? Death-drunk—mortality-mad—overdose on the necrotic narcotic—tongue the skull—laugh in the mask—tempt fate—dance—flirt with the fatal—giggle at the grotesque—get down with the death’s heads—kiss the dirt from the cadaver’s lips—laugh—drink—dance—dissevered heads know how to party—skeletons rock—bones get it on— when you’re a skull and your brain is gone, you’ve got every excuse. You can’t say you knew better because you had nothing to know with. I am the justification, the skull mask says, for the time of your life. Everybody in a circle. Join hands and sing out loud, “We all die.”

TRADUÇÃO MINHA:

Confissões de uma máscara de caveira. 

Estávamos em uma festa, você e eu, em comemoração de uma causa há muito esquecida por alegria. Houve um beber estridente. A festa se estendeu pelas mais escuras horas da noite. Alguém trouxe uma câmera para gravar a folia. Seu namorado estava sentado em uma mesa com alguns outros homens, bebendo. E você estava lá ao lado dele, com a mão sobre sua coxa.  A câmera veio e exortou a todos por estarem felizes para a posteridade. Piadas foram feitas. Caretas e gestos obscenos foram direcionados para a câmera. Aconteceu de eu estar em cima da mesa. Seu namorado me pegou, juntou a cara na minha, colocou o elástico barato em volta de sua cabeça. Ele e eu fotografamos para a câmera juntos. Por um momento, ele era a morte personificada como um homem bêbado. Ou eu era um ceifador de almas embriagado?
Você, minha querida, se inclinou e — representando para o câmera —
empurrou sua língua através da minha boca de plástico e a dele. Você estava beijando a personificação da morte. Eu podia sentir sua respiração, compartilhar da sua saliva alcoólica. Seus amigos todos aplaudiram. O beijo terminou — mas então querida, você não poderia puxar a língua de volta através do meu rosto. Meus lábios de plástico segurou-a apertada, como aquela armadilha chinesa que prende os dedos. Você estremeceu, puxou, fez uma espécie de grito com a boca aberta. Os homens a mesa riram e zombaram. Finalmente você conseguiu extrair seu pequeno músculo do amor, mas não sem cortá-lo na borda afiada de meus lábios. Depois disso o vídeo mostrava claramente o doce sangue em sua língua. Se você estivesse sóbria, você pode tê-lo considerado como algo simbólico. você pode beijar o cônjuge de outra pessoa e ir embora com ele. Você pode beijar alguém do mesmo sexo, próximo a impunidade. Você pode dar um beijo incestuoso às escondidas. Pode beijar um cão ou ter efeitos de êxtase com ratos de laboratório. Mas você não pode beijar a morte sem que a morte a beije de volta. A morte é um apaixonado. Eu mordo seus lábios, mastigo a língua, deixo um gostinho de sangue em sua boca como um presságio do que está por vir. Se eu fosse te beijar entre as pernas, você veria um pouco de sangue lá também e acharia que o suas regras teriam vindo mais cedo. Mas não seria a sua menstruação, amada. Seria a sua ruína, uma caveira com seu clitóris na boca. A morte é louca por você. A morte ama você. Você também me ama? Eu não sou um ser necessitado, mas eu gosto de intimidade, especialmente com você, querida. Continue. Deslize seu rosto  no meu. Gosto de sentir seus lábios quentes no meu rosto inerte. Gosto de sentir seus cílios fazendo cócegas nas minhas vazias embocaduras. Um dia eu vou deslizar meu rosto no seu também, e então vamos experimentar um outro tipo de intimidade. Eu vou estar dentro de você, como um amante. Eu vou te beijar por dentro, e isso irá parecer como um calafrio. Você terá um arrepio em suas coxas e calafrios na espinha. Vou levá-la para a minha cama carcomida e vamos repousar ali aninhados nos braços um do outro, ou, pelo menos, até enquanto você tiver braços. E mesmo assim, quando você for somente uma poeira horrorosa, irei permanecer fiel. Eu sou a morte e quando eu te amo, é para sempre. 
E por que você não me ama de volta? Eu sei que às vezes você fantasia sobre mim. Você se deita na cama à noite, perguntando como e quando eu virei, e com o que vou me parecer quando vier. Sou um cavaleiro em brilhante armadura? Um cão de fogo do inferno? Pareço um vampiro? Um esqueleto? Um fantasma? Você me imagina levando-a em meus braços, abraçando você, confortando você. "Não, não", eu digo, beijando suas lágrimas. "Eu vou fazer aquelas coisas horríveis irem embora. A vida não será um fardo para você. Eu prometo." Eu puxo a cortina para revelar um maravilhoso mundo novo — uma festa, uma motim, uma bola. É uma festa a fantasia, carnaval, o festival de Halloween, o dia dos mortos, e é muito divertido, pavonear-se em torno do braço do destino inevitável. A vida é curta! Aproveite o dia! Vá em frente, querida. Deslize-se em mim. Finja que você sou eu. Veja o mundo através dos meus vazios. Ria. Viva. Ame — enquanto pode. Coma, beba e seja feliz. O que você acha que eu faço? Eu sou a morte, e eu rio e sou feliz também. Eu danço com esqueletos e faço taças de crânios para beber neles. Sabe, é muito bom. Quando o seu cérebro já se foi, qual substituto mais nobre poderia haver do que o vinho? Embriague-se—Enlouqueça mortalmente—Deguste o crânio—Ria na máscara—Abuse da sorte—Dance—Flerte com o fatal—Ria para o grotesco—, Desça com as cabeças da morte—Beije a sujeira dos lábios do cadáver—Dê risada—Beba—Dance—Mentes divididas sabem se divertir—Esqueletos são incríveis—Ossos os logram—Quando você é um crânio e seu cérebro se foi, você tem todas as desculpas. Você não se pode dizer que sabia melhor, porque você não tem como saber de nada. Eu sou a justificação, a máscara de caveira diz, pelo tempo de sua vida. Todos em um círculo. Mãos unidas e cantando em voz alta, "Todos nós morreremos."

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